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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Você conhece a Claustrofobia?

do UNIVERSO ESTILO


A claustrofobia caracteriza por uma aversão e um medo irracional, desproporcional e persistente de estar ou passar em lugares fechados ou de tamanho reduzido. É talvez a fobia mais conhecida e falada entre todos os tipos de fobia existentes. Esta fobia conduz a uma angústia enorme que o indivíduo sente em lugares fechados. Segundo a psicologia junguiana, o medo aterrorizante que domina a pessoa que se sente fechada pode levá-la a cometer os atos mais alucinantes. Várias pesquisas provam que está relacionado com a altura do nascimento, confundindo então com a angústia do bebê ao passar por um canal tão estreito e o desejo irreprimível de voltar à segurança do ventre materno. Esta ambivalência agrava a fobia. Se posteriormente a formação e o desabrochar do Ser for de descontração e de libertação, esta fobia dilui-se.


Na verdade, a claustrofobia está associada basicamente ao fenômeno do nascimento que causas posteriores, num processo neurótico, e por abreação psicológica, levam o indivíduo a potenciar esta vivência claustrofóbica.




Esta fobia de pavor angustiante também se pode manifestar nas multidões, como por exemplo num meio de transporte cheio de pessoas, onde o claustrofóbico se sente apavoradamente aprisionado.


O tratamento mais indicado é a terapia comportamental, com uso de técnicas como a dessensibilização, associadas a técnicas de relaxamento.


O Que é a Claustrofobia?


Medo de lugares fechados, abertos, multidão, escuro, altura, entre outras fobias, são reações normais que servem para qualquer ser racional distinguir o que é perigoso ou não. O exagero, porém, pode ser um distúbio psiquico, mas a cura é possível.





Há muitas pessoas, contudo, que têm um medo muito exagerado diante de algumas situações do dia-a-dia, principalmente de locais fechados, como elevadores, trens ou aviões, por exemplo. A fobia também pode estar presente quando a pessoa se encontra cercada por uma multidão. A claustrofobia, todavia, não é uma doença, mas um sintoma, geralmente acompanhado de um distúrbio conhecido como agorafobia - o medo de estar em um lugar público lotado de pessoas, de onde o indivíduo não pode sair facilmente, caso se sinta mal.


Tratamento


É fundamental, assim, tratar este transtorno, para que ele não se agrave e evolua para outras doenças psíquicas. Neste sentido, é importante aliar a psicoterapia com antidepressivos. A psicoterapia tem como objetivo de reestruturar a mente, identificar os medos e trabalhar os aspectos irracionais de cada um deles. "A cura completa é, sim, algo bem real e possível. Tanto o claustrofóbico quanto seus familiares devem aprender a aceitar esta realidade. Só assim será possível eliminar de vez estes incômodos efeitos do cotidiano muitas vezes massacrante da nossa civilização. O autoconhecimento e a compreensão de si mesmo podem ajudar o paciente a se libertar desta e de outras fobias", afirma especialista, Maura de Albanesi, psicoterapeuta.

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