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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Especialista fala sobre a Claustrofobia

do UNIVERSO ESTILO




A Psicoterapeuta, pós-graduada em Psicoterapia, e diretora do Instituto de Psicologia Avançada, Maura de Albanesi, falou sobre o a Claustrofobia, Maura explicou melhor sobre a Claustrofobia e esclareceu dúvidas sobre este mal.


O Que é Claustrofobia?


''Medo de lugares fechados, abertos, multidão, escuro, altura, entre outras fobias, são reações normais que servem para qualquer ser racional distinguir o que é perigoso ou não. O exagero, porém, pode ser um distúbio psiquico, mas a cura é possível.'', afirma a especialista.


''As fobias podem ser classificadas em dois grupos. No primeiro, encontram-se as fobias comuns, ou seja, aquelas cujos sinais são o medo excessivo de coisas que todos, numa certa medida, temem, como por exemplo, alguns tipos de animais, a escuridão, a morte, as doenças etc. No segundo, o medo está ligado, não a um objeto específico, mas sim a um certo ambiente, como é o caso das agorafobias. São fobias contingentes, de natureza contextual, ou seja, manifestam-se dentro de um contexto'', afirmou a especialista.





Agorafobia X Claustrofobia


"A confusão deve existir pelo fato de que espaços públicos são lugares amplos e geralmente abertos, mas não é o caso do metrô que é confinado. A afirmação de "que um é contrário do outro" não é verdadeira porque uma pessoa com fobia de elevador pode ter tanto uma Agorafobia como uma Claustrofobia.'', afirma a psicoterapeuta.


Outra confusão pertinente é porque as crises acontecem, geralmente, em lugares fechados e também pelo fato de que os conceitos são muito semelhantes (Agorafobia - medo de lugares de difícil escape e Claustrofobia - medo de lugares fechados). Se a pessoa tem medo de elevador somente por ser um espaço confinado é uma Claustrofobia. Se, entretanto, o indivíduo tem medo de passar mal (o que não significa necessariamente estar preso na cabine) e não ser socorrido, caracteriza-se um medo antecipatório, típico da Agorafobia.


''Geralmente, estas pessoas se isolam e evitam locais que possam gerar contextos claustrofóbicos, pois se deixam dominar pelo medo, recolhendo-se a lugares nos quais se sentem mais seguros.'', explica a especialista.


Tratamento e Cura


''A cura completa é, sim, algo bem real e possível. Tanto o claustrofóbico quanto seus familiares devem aprender a aceitar esta realidade. Só assim será possível eliminar de vez estes incômodos efeitos do cotidiano muitas vezes massacrante da nossa civilização. O autoconhecimento e a compreensão de si mesmo podem ajudar o paciente a se libertar desta e de outras fobias'', afirma Maura de Albanesi.

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