do Universo Estilo
É um distúrbio benigno que ocorre na primeira das seis passagens de um sono profundo para um mais superficial: as funções motoras despertam, mas a consciência continua a dormir. Adicionado por uma pausa na respiração, por um barulho ou pelo próprio ronco, o corpo desperta. Mesmo não estando acordada de verdade, a pessoa pode começar a andar e a falar. Normalmente a pessoa passa a se mexer durante o sono, senta-se na cama, levanta-se e sai andando, ainda dormindo. Sem o consentimento do cérebro, o indivíduo não faz nada muito complexo, mas é capaz de abrir portas e janelas, por exemplo. O sonâmbulo se movimenta, mas não sabe o que está acontecendo. Provocado por uma arritmia cerebral, geralmente hereditária, o sonambulismo ocorre em aproximadamente 20% das crianças de 3 a 10 anos, em média de uma vez por ano, e depois tende a desaparecer sem deixar vestígios.
Quem Vive
''Desde criança sou sonâmbula e, apesar das constantes crises, não é algo que me atrapalhe no dia a dia ou que me mobilize a buscar ajuda terapêutica. Não associo, pelo menos conscientemente, a nenhum trauma na infância. Essa situação se repete de uma a duas vezes por mês. A realidade se mistura com os sonhos, não sei diferenciar uma coisa da outra. Fico muito agitada. Na maioria das vezes, não me lembro de nada do que aconteceu e o meu marido me relata tudo no dia seguinte'', afirma Cristina Rezende, analista.
''Fico de olhos abertos. Ele conversa comigo, mas sabe que estou dormindo, me pede calma e entra no enredo do meu sonho construindo frases que possam fazer sentido. Os motivos são sempre recorrentes, insetos enormes, violência urbana, mas nem sempre são pesadelos'', afirma Cristina Rezende.
Opinião de Psicóloga
Dra. Liliana Corrêa, psicóloga, e editora de uma página no Universo Feminino fala sobre o Sonambulismo. ''O Sonambulismo a pessoa que sofre precisa de um acompanhamento psiquiatrico, e de um acompanhamento de um Neurologista.'', afirma a psicóloga.
Neurologista
''O sonambulismo tende a desaparecer na idade adulta, sendo portanto, nessa faixa etária, autolimitado. Quando presente na idade adulta, costuma apresentar um curso mais duradouro, passando por longos períodos sem manifestação, e nos períodos de maior estresse ou privação de sono, com episódios mais frequentes, podendo perdurar por toda a vida'', afirma a neurologista Ana Paula Gonçalves, especialista em epilepsia e medicina do sono.
''Ele pode ser definido como uma série de comportamentos de complexidade variável, realizados durante o sono. O indivíduo pode sentar-se na cama, conversar, andar pela casa, alimentar-se ou até mesmo dirigir um carro. É considerada uma situação benigna na infância, mas, na idade adulta, pode causar transtornos e necessitar de tratamento direcionado'', afirma a especialista.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Assinar:
Postagens (Atom)