do Universo Estilo
O chef Bruno Catão do Restaurante PapaCapim ensina a fazer um delicioso leitão ao PapaCapim, Um prato ideal para o final de semana, Ou até uma festa especial. Confira a receita:
Ingredientes:
2 Kg de barriga de leitão
150 g de açúcar
25 g de canela em pó
05 cravos
50 ml de mel de abelha
sal e pimenta a gosto
Modo de Preparo:
Retirar a capa da barriga do leitão. Em seguida, fazer cortes na superfície em diagonal nos dois sentidos. Temperar com sal e pimenta.
Polvilhe por cima o açúcar, canela e os cravos e leve ao forno (220 graus) por 30 minutos.
Depois retire do forno e pincele o mel-de-abelha na parte superior e leve ao forno novamente por mais 20 minutos.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Conheça os Males da Gordura Trans
do Universo Estilo
Embora presente em pequenas quantidades na gordura de origem animal, as gorduras trans aparecem de forma mais intensa na industrialização de óleos vegetais, com o objetivo de passá-los do estado líquido para o sólido, isto é, para a produção de gordura vegetal hidrogenada. A gordura vegetal hidrogenada é utilizada para deixar os alimentos mais crocantes, dourados, atraentes e duradouros. Mas as gorduras trans presentes na gordura vegetal hidrogenada elevam o mau colesterol (LDL) e reduzem os níveis do bom colesterol (HDL), aumentando os riscos de doenças coronárias. Esse tipo de gordura está presente em gorduras vegetais sólidas e pastosas e em vários tipos de alimentos industrializados como bolos, biscoitos, doces, salgados, salgadinhos de pacote, sorvetes, massas congeladas e batatas fritas, entre outros.
A quantidade de trans (o nome é uma simplificação da expressão química "ácidos graxos transversos") presentes nos alimentos deve aparecer na tabela nutricional, em gramas, embora na coluna de porcentagem do valor diário de referência (%VD) não haja informações sobre as necessidades diárias. Isto porque não há indícios de que as trans tragam qualquer benefício à saúde do consumidor.
Mas se os benefícios não são conhecidos, os riscos já o são. Enquanto no Brasil não há legislação que restrinja a quantidade de gorduras trans para os alimentos, na Dinamarca, uma lei de janeiro de 2004 limitou a 2% os ácidos graxos trans do total das gorduras do produto alimentício. Um estudo publicado recentemente pelo New England Journal of Medicine indica que a ingestão diária de 5 g de gorduras trans aumenta em 25% o risco de doenças cardíacas. Segundo a pesquisa, a experiência com a nova lei dinamarquesa e os resultados dos estudos demonstram que esses riscos podem ser eliminados.
"O grande problema está nos alimentos industrializados que utilizam as trans para dar sabor, boa consistência e até como conservante. Esse sabor agradável levou ao consumo exagerado desses alimentos. Foi constatada, então, a relação entre essas gorduras e o aumento do risco de enfarto, angina, doenças do coração, enfim", relata o médico cardiologista Heno Lopes, coordenador do Ambulatório de Síndrome Metabólica do Instituto do Coração (Incor). Ele alerta para que se tenha cuidado com as crianças, já que muitos desses produtos são mais consumidos por elas.
De olho no rótulo
A nutricionista Vera Lúcia Chiara, do Instituto de Nutrição da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), considera que o governo deve ir além: "o ideal é que nenhum alimento industrializado contenha gorduras trans, que devem ser eliminadas do nosso consumo". Na falta de medida mais severa, a obrigatoriedade da declaração nos rótulos "é extremamente necessária". Mas a nutricionista observa que nem assim o consumidor saberá quanto está ingerindo de gorduras trans: "devemos considerar que a comercialização de salgadinhos, folhados, doces com massas, bolos, tortas, os famosos `produtos da casa` vendidos em padarias e confeitarias e muitos outros alimentos produzidos em lanchonetes, restaurantes e lojas especializadas têm em seu preparo a gordura vegetal hidrogenada. E o consumidor não tem como saber se o alimento que é servido nesses locais foi preparado com gordura hidrogenada. Assim, continuamos consumindo trans sem saber a quantidade, pois a principal fonte é a gordura vegetal hidrogenada, ou parcialmente hidrogenada, utilizada amplamente nessas preparações".
Existem meios de se substituir a gordura hidrogenada, embora mais custosos para a indústria: a gordura interesterificada, que não contém trans. As margarinas, por exemplo, já acusam nos seus rótulos a
Com Informações IDEC.
Embora presente em pequenas quantidades na gordura de origem animal, as gorduras trans aparecem de forma mais intensa na industrialização de óleos vegetais, com o objetivo de passá-los do estado líquido para o sólido, isto é, para a produção de gordura vegetal hidrogenada. A gordura vegetal hidrogenada é utilizada para deixar os alimentos mais crocantes, dourados, atraentes e duradouros. Mas as gorduras trans presentes na gordura vegetal hidrogenada elevam o mau colesterol (LDL) e reduzem os níveis do bom colesterol (HDL), aumentando os riscos de doenças coronárias. Esse tipo de gordura está presente em gorduras vegetais sólidas e pastosas e em vários tipos de alimentos industrializados como bolos, biscoitos, doces, salgados, salgadinhos de pacote, sorvetes, massas congeladas e batatas fritas, entre outros.
A quantidade de trans (o nome é uma simplificação da expressão química "ácidos graxos transversos") presentes nos alimentos deve aparecer na tabela nutricional, em gramas, embora na coluna de porcentagem do valor diário de referência (%VD) não haja informações sobre as necessidades diárias. Isto porque não há indícios de que as trans tragam qualquer benefício à saúde do consumidor.
Mas se os benefícios não são conhecidos, os riscos já o são. Enquanto no Brasil não há legislação que restrinja a quantidade de gorduras trans para os alimentos, na Dinamarca, uma lei de janeiro de 2004 limitou a 2% os ácidos graxos trans do total das gorduras do produto alimentício. Um estudo publicado recentemente pelo New England Journal of Medicine indica que a ingestão diária de 5 g de gorduras trans aumenta em 25% o risco de doenças cardíacas. Segundo a pesquisa, a experiência com a nova lei dinamarquesa e os resultados dos estudos demonstram que esses riscos podem ser eliminados.
"O grande problema está nos alimentos industrializados que utilizam as trans para dar sabor, boa consistência e até como conservante. Esse sabor agradável levou ao consumo exagerado desses alimentos. Foi constatada, então, a relação entre essas gorduras e o aumento do risco de enfarto, angina, doenças do coração, enfim", relata o médico cardiologista Heno Lopes, coordenador do Ambulatório de Síndrome Metabólica do Instituto do Coração (Incor). Ele alerta para que se tenha cuidado com as crianças, já que muitos desses produtos são mais consumidos por elas.
De olho no rótulo
A nutricionista Vera Lúcia Chiara, do Instituto de Nutrição da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), considera que o governo deve ir além: "o ideal é que nenhum alimento industrializado contenha gorduras trans, que devem ser eliminadas do nosso consumo". Na falta de medida mais severa, a obrigatoriedade da declaração nos rótulos "é extremamente necessária". Mas a nutricionista observa que nem assim o consumidor saberá quanto está ingerindo de gorduras trans: "devemos considerar que a comercialização de salgadinhos, folhados, doces com massas, bolos, tortas, os famosos `produtos da casa` vendidos em padarias e confeitarias e muitos outros alimentos produzidos em lanchonetes, restaurantes e lojas especializadas têm em seu preparo a gordura vegetal hidrogenada. E o consumidor não tem como saber se o alimento que é servido nesses locais foi preparado com gordura hidrogenada. Assim, continuamos consumindo trans sem saber a quantidade, pois a principal fonte é a gordura vegetal hidrogenada, ou parcialmente hidrogenada, utilizada amplamente nessas preparações".
Existem meios de se substituir a gordura hidrogenada, embora mais custosos para a indústria: a gordura interesterificada, que não contém trans. As margarinas, por exemplo, já acusam nos seus rótulos a
Com Informações IDEC.
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Em Busca da Juventude
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A mitologia grega é um bom parâmetro para mostrar o quanto a juventude e a beleza são cobiçadas desde a antiguidade. É só se mirar no aspecto físico dos deuses. Invariavelmente, são seres belos e jovens. Isso mostra como esses atributos eram e continuam sendo valorizados tanto no plano divino quanto no humano.
Cristina Rodrigues Franciscato, doutora em literatura grega antiga, conta que houve um tempo em que homens e deuses não se distinguiam enquanto raça. Quando ocorreu a separação, a beleza e a juventude eterna passaram a ser prerrogativas exclusivas dos deuses. Desde então, a velhice e a morte são temas centrais e problemáticos da existência humana. “Somos seres mortais e efêmeros que anseiam e sonham com a imortalidade”, diz Cristina.
“Somos seres marcados por essa dor, que é a consciência da nossa efemeridade, de que somos mortais. E antes de morrermos, envelheceremos. Essa é a ferida incurável da nossa espécie”, relata. Segundo ela, lutar contra isso é lutar em vão. “Nos resta envelhecer da melhor forma possível”, aconselha.
Se o ser humano foge dessa realidade por meio de atitudes radicais, ele corre o risco de se tornar uma caricatura dele mesmo. A fixação pela eterna juventude pode expor as pessoas ao ridículo. Segundo Cristina, “essa é uma luta inglória”.
No entanto, ela lembra que atualmente a ciência, a tecnologia, os hábitos de vida, têm permitido à raça humana prolongar um pouco mais a aparência da juventude. Basta saber desfrutar dessa conquista e viver intensamente.
A psicóloga Gislaine Aude Fantini, que há 16 anos trabalha com idosos, diz que o envelhecimento é algo que assusta as pessoas e muitos preferem ignorar e simplesmente não aceitam a realidade. Ela conta que a resistência vem diminuindo ao longo dos anos, mas ainda é grande.
O acesso a informação, na opinião dela, tem sido um dos grandes responsáveis pela mudança de mentalidade entre os membros da terceira idade. Segundo a psicóloga, eles estão vendo que é possível envelhecer sem abrir mão das coisas boas que a vida oferece. E o efeito psicológico disso é extremamente positivo. “Se a pessoa está em busca do conhecimento, se ela se envolve com as mais diferentes atividades não dá tempo de ficar pensando que está ficando velha”, frisa.
Assim, Heloisa Maria Segalla Bevilacqua, 61 anos, é um exemplo a ser seguido. Justamente quando chegou à terceira idade, parece ter desabrochado para a vida. Enquanto jovem, costumava ficar sentada enquanto o marido dançava a noite toda. “Eu gostava de dançar, mas ficava muito retraída”, conta ela.
O cenário, agora, é outro. Heloisa aprendeu a dançar e não apenas no salão. Ela foi também para o palco e passou a se apresentar para grandes plateias. E ela faz isso não por exibicionismo, mas por ela mesma. “Eu danço para mim mesma. É um prazer pessoal”, revela.
O próximo passo, segundo ela, deverá ser o teatro. “Com tudo isso, eu me sinto viva. Não tenho tempo para ficar pensando que estou ficando velha”, diz. As amizades que se criam e a troca de conhecimento são apontados por ela como as grandes conquistas que essas atividades proporcionam.
“A velhice chega para todo mundo. O segredo é saber viver intensamente mesmo nessa fase da vida”, comenta.
A mitologia grega é um bom parâmetro para mostrar o quanto a juventude e a beleza são cobiçadas desde a antiguidade. É só se mirar no aspecto físico dos deuses. Invariavelmente, são seres belos e jovens. Isso mostra como esses atributos eram e continuam sendo valorizados tanto no plano divino quanto no humano.
Cristina Rodrigues Franciscato, doutora em literatura grega antiga, conta que houve um tempo em que homens e deuses não se distinguiam enquanto raça. Quando ocorreu a separação, a beleza e a juventude eterna passaram a ser prerrogativas exclusivas dos deuses. Desde então, a velhice e a morte são temas centrais e problemáticos da existência humana. “Somos seres mortais e efêmeros que anseiam e sonham com a imortalidade”, diz Cristina.
“Somos seres marcados por essa dor, que é a consciência da nossa efemeridade, de que somos mortais. E antes de morrermos, envelheceremos. Essa é a ferida incurável da nossa espécie”, relata. Segundo ela, lutar contra isso é lutar em vão. “Nos resta envelhecer da melhor forma possível”, aconselha.
Se o ser humano foge dessa realidade por meio de atitudes radicais, ele corre o risco de se tornar uma caricatura dele mesmo. A fixação pela eterna juventude pode expor as pessoas ao ridículo. Segundo Cristina, “essa é uma luta inglória”.
No entanto, ela lembra que atualmente a ciência, a tecnologia, os hábitos de vida, têm permitido à raça humana prolongar um pouco mais a aparência da juventude. Basta saber desfrutar dessa conquista e viver intensamente.
A psicóloga Gislaine Aude Fantini, que há 16 anos trabalha com idosos, diz que o envelhecimento é algo que assusta as pessoas e muitos preferem ignorar e simplesmente não aceitam a realidade. Ela conta que a resistência vem diminuindo ao longo dos anos, mas ainda é grande.
O acesso a informação, na opinião dela, tem sido um dos grandes responsáveis pela mudança de mentalidade entre os membros da terceira idade. Segundo a psicóloga, eles estão vendo que é possível envelhecer sem abrir mão das coisas boas que a vida oferece. E o efeito psicológico disso é extremamente positivo. “Se a pessoa está em busca do conhecimento, se ela se envolve com as mais diferentes atividades não dá tempo de ficar pensando que está ficando velha”, frisa.
Assim, Heloisa Maria Segalla Bevilacqua, 61 anos, é um exemplo a ser seguido. Justamente quando chegou à terceira idade, parece ter desabrochado para a vida. Enquanto jovem, costumava ficar sentada enquanto o marido dançava a noite toda. “Eu gostava de dançar, mas ficava muito retraída”, conta ela.
O cenário, agora, é outro. Heloisa aprendeu a dançar e não apenas no salão. Ela foi também para o palco e passou a se apresentar para grandes plateias. E ela faz isso não por exibicionismo, mas por ela mesma. “Eu danço para mim mesma. É um prazer pessoal”, revela.
O próximo passo, segundo ela, deverá ser o teatro. “Com tudo isso, eu me sinto viva. Não tenho tempo para ficar pensando que estou ficando velha”, diz. As amizades que se criam e a troca de conhecimento são apontados por ela como as grandes conquistas que essas atividades proporcionam.
“A velhice chega para todo mundo. O segredo é saber viver intensamente mesmo nessa fase da vida”, comenta.
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