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terça-feira, 29 de junho de 2010

Ciência do Estilo: com Thiago Mendes

THIAGO MENDES
editor do Universo Estilo, e da Revista Universo
colunista da coluna, Ciência do Estilo, do Universo Estilo



Fantasias Sexuais

Muitas pessoas tem suas fantasias sexuais, Eu conheço pessoas que tem fantasias sexuais desde os seus 16 anos de idade, Ou Seja, desde a sua adolescência, e você já realizou uma fantasia sexual de alguém? E Você, já realizou sua fantasia sexual?, Ouvi pessoas que já realizou fantasias alheias e outras que realizaram suas fantasias, é cada história.

Fantasias Realizadas, Surpresa.

Mylena começou a olhar com outros olhos para seu amigo de faculdade quando eles foram ao Clube. ''No começo nem passava pela minha cabeça sentir algo por ele, depois nos reunimos fomos ao clube e eu vi ele e sem querer prestei a atenção na forma do corpo dele, depois disso eu não tirava da minha cabeça, por fim eu senti vontade de realizar mil e uma fantasias com ele, comecei a ver ele como homem, convidei ele e menti que era um jantar de familia lá em casa, ele foi, chegando lá em casa eu falei que era um jantar a beira das piscinas e ele aceitou, ele me pediu para colocar sua roupa de banho, foi, quando voltou não deu para segurar e logo disparei para ele, hum..... nesta noite eu posso garantir que todas mais todas as minhas fantasias com ele até mesmo aquelas de adolscência foi realizada e foi muito gostoso.'', afirmou Mylena.

Ufa! a Mylena parece que gostou muito de.... é melhor nem falar, mais os dois estão juntos?

''Não, continuamos sendo amigos, só que agente mata a saudade, só o ano passado matamos a saudade 16 vezes, e neste ano foi pouco só 2 vezes.'', afirmou.

Mais..... A Ciência do Estilo quis ouvir o que o Leonel F.A.S, o cara que realizou a fantasia da Mylena tem a dizer sobre esse episódio.

''A Menina te chama para jantar, você vai, achando que é um gesto de amizade, chega lá ela te fala para você que é um jantar a beira da piscina, você vai e tudo, ela te convida para ir nadar, eu achando que era um gesto de amizade troquei de roupa e fui para nadar, pergunto pelos familiares dela ela me diz que não tem ninguém lá, quando eu olho para ela esta toda vermelha, custando a falar, e com os batimentos cardiacos quase arrebentando pelo seu peito, ela se levanta e custa me dizer que esta afim de ficar comigo, (risos), não posso negar a um pedido como esses, ainda mais da minha amiga, pensei, vou mostrar para essa menina um pouco dos prazeres eu vou dar muito prazer para ela, e rolou.'', afirma.

Leonel, Leonel, mais explica.... e Namoro?

''Não, só amizade mesmo, amizade colorida.'' (risos)

Puxa! Depois dessas 'Histórias' é melhor fechar esta matéria.

Os Gatos: Conjuntivite Infecciosa

do Universo Estilo



Esta doença rara é causada por infecção de Bartonella Henselae, também denominada Bartonelose ou Bartenellosis.

A doença é transmitida por gatos provocando a conjuntivite. A prevalência da contaminação é de 6,6 casos por 100000 indivíduos e normalmente acomete mais pessoas com idade acima de 30 anos e é mais comum nos meses de frio e de inverno.

O quadro clínico inclui a linfadenopatia, febre (38-41 ° C), fadiga, dores de cabeça, esplenomegalia e manifestações cutâneas (desconforto maculopapular transitório).

Algumas manifestações atípicas também foram observados com envolvimento neurológico ou de nervos periféricos como encefalite, complicações oftalmológicas (Síndrome Parinaud oculoglandular), envolvimento pulmonar, cardiovascular, hepatomegalia, púrpura trombocitopênica, e eritema nodoso.

O agente patogênico é um bacilo Gram negativo, Bartonella Henselae. Os vetores responsáveis pela transmissão da doença são pulgas, e a contaminação ocorre através de um arranhão ou uma mordida de um gato ou mediante a picada de uma pulga infectada.

Além do quadro clínico, o diagnóstico é baseado em testes sorológicos (imunofluor indireta ou imunodose enzimática com titulação de anticorpos IgG e IgM), exame histopatológico de linfadenopatias mostrando características que são consistentes, mas não patognomônicas (infiltrado inflamatório inespecífico, granulomas, micro-abcessos ) e reação em cadeia da polimerase (PCR) em cadeia valvular ou biópsia linfonodal.

Prognóstico é excelente para pacientes imunocompetentes, com resolução espontânea em 90% dos casos.

No entanto, antibioterapia é necessária em casos de imunodepressão, assim como nos casos com envolvimento cardíaco e neurológico.

O Gato é bom, mais exige cuidados na hora de criar.

Homem Urbano, Colorido





Da clássica jaqueta cruzada com botões dourados ao terno completo cor amarelo esverdeado, as coleções da moda masculina para a primavera-verão 2011 apresentaram em Milão uma variedade estonteante de estilos e materiais.

No último dia da Semana de Moda Masculina da meca italiana da moda, Giorgio Armani levou às passarelas um homem "urbano e solar" e, como de costume, o vestiu de bege, preto e branco, mas salpicando amarelo elétrico e verde 'chartreuse' (metade amarelo, metade verde) em cintos, gravatas, sapatos e até nos óculos de sol.

Os paletós de Giorgio Armani são ajustados, os botões tendem a ficar abertos, exibindo o peito, enquanto os coletes são curtos, a própria pele em algumas ocasiões substituindo as camisas e os padrões geométricos abundam, geralmente em preto e branco.

Os detalhes de Armani são chave: "evidenciam a potência muscular", resumiu o estilista à imprensa após o desfile.

Para evitar excessos, ele se recusa a usar xadrezes grandes ao mesmo tempo em calças e blusões e prefere usar materiais diferentes, tecidos tecnológicos, com calças leves e crepitantes.

O couro não fica restrito aos calçados e até mesmo a píton aparece nas suntuosas jaquetas com reflexos esmeralda e verde capim.

O umbigo é livremente mostrado e os olhos dos modelos, pintados de negro, são inspirados nos vampiros, confirmando que o mestre da moda italiana não peca pela monotonia, nem pela falta de elegância.

Abaixo as calças justas!, parece ser o lema da marca DSquared2, que se inspirou nos anos 80 para propor uma linha de jeans (brancos e pretos) com claro corte rock.

Para tomar aquele drink a bordo do iate, jaqueta azul marinho com botões dourados, camisa imaculadamente branca e os tradicionais jeans continuam indispensáveis no guarda-roupa do homem moderno.

As roupas desenhadas pelos gêmeos Dean e Dan Caten para Dsquared2 são clássicas, mas em cores vivas, e assim como o arco-íris, deslumbram pelo alaranjado, pelos detalhes em fúcsia, as bermudas cor verde maçã, as camisas turquesas e uma surpreendente jaqueta rosa.

O estilo urbano predominou no desfile da italiana Iceberg: um tipo de elegância 'al mare', com listras em destaque, bem como frescos chapéus de algodão como os usados pelo cantor Jamiroquai.

As calças vão até a panturrilha, com o avesso de tecido brilhante e usadas com botinas. As bermudas parecem ter sido cortadas com tesouras e roubadas do guarda-roupa do pai por causa das cores sóbrias: cinzas claros, branco, bege, verde claro.

Assim como as outras grifes, a Iceberg propõe ainda o acessório indispensável para o próximo verão: a 'chalina' (tipo de echarpe leve), que se adapta a todas as ocasiões, com bolinhas, listras ou pontos.

Os 'Anticopa'

do Universo Estilo



Os 'Anticopa' vem sofrendo muito na sociedade, o motivo é que não se fala em outra coisa, Sem ser a Copa do Mundo 2010, e acredite, tem gente que odeia Copa do mundo, e o Universo Estilo ouviu esses 'Anticopas'.

''O povo se empolga atoa, isso é tudo momento, não perco meu tempo vendo essa palhaçada, no final o Brasil perde vem todo mundo triste e pronto.'', afirma um Anticopa, que preferiu não se identificar.

Érica Monteiro também é uma Anticopa. ''Aonde tem futebol tem uma roda de desoculpados eu odeio futebol.'', afirma.

''Futebol, não perco tempo, eu só acho ruim fechar as coisas mais cedos, o mundo para, tudo por futebol, o povo precisa arrumar uma oculpação melhor.'', afirma um Anticopa.

A Raiva Humana

do Universo Estilo

A raiva é uma zoonose (doença transmitida de animais para o homem) causada por um vírus. É uma das doenças mais graves de que se tem conhecimento. Sua mortalidade é de quase 100%. Nenhuma outra doença infecciosa tem taxa de mortalidade tão elevada. Apesar da vacina, ainda morrem anualmente aproximadamente 70.000 pessoas em todo mundo.

O vírus da raiva é transmitido por mordidas e arranhaduras de mamíferos contaminados. Na maioria dos casos a transmissão ocorre através de cães e gatos. Porém, vários outros mamíferos podem transmitir a doença, entre eles:

- Furão (ferrets)
- Raposas
- Coiotes
- Guaxinins
- Gambás
- Morcegos

Roedores como esquilos, ratos, coelhos e hamsters não são transmissores usuais de raiva. São raríssimos os casos humanos transmitidos por algum deles.

Animais não mamíferos como lagartos, peixes e pássaros não transmitem raiva.

O vírus da raiva tem tropismo pelo sistema nervoso central, alojando-se frequentemente no cérebro após viajar pelos nervos periféricos.

Sintomas da raiva humana

A encefalite, inflamação do encéfalo, é o resultado final da instalação e multiplicação do vírus no sistema nervoso central. Os sintomas da raiva são todos decorrentes deste acometimento:

- Confusão
- Desorientação
- Agressividade
- Alucinações
- Dificuldade de deglutir
- Paralisia motora
- Espasmos
- Salivação excessiva

Uma vez iniciados os sintomas neurológicos, o paciente evolui para o óbito em 99,99% dos casos. Até o momento (Setembro de 2009) só há relato de 3 casos onde o paciente sobreviveu (um deles no Brasil). Esses três casos são fruto de um novo esquema de tratamento descrito pela primeira vez em 2005 que inclui um antiviral, um anestésico e um ansiolítico. Porém , apesar da cura, as sequelas são grandes.

A evolução da raiva pode ser dividida em 4 partes:

1.) Incubação - O vírus se propaga pelos nervos periféricos lentamente. Desde a mordida até o aparecimento dos sintomas neurológicos costuma haver um intervalo de 1 a 3 meses.

2.) Pródromos - São os sintomas não específicos que ocorrem antes da encefalite. Em geral é constituído por dor de cabeça, mal-estar, febre baixa, dor de garganta e vômitos. Pode haver também dormência, dor e comichão no local da mordida ou arranhadura.

3.) Encefalite - É o quadro de inflamação do sistema nervoso central já descrito anteriormente.

4.) Coma e óbito - Ocorrem em média 2 semanas após o início dos sintomas.

Tratamento da raiva

Se por um lado praticamente 100% dos pacientes morrem após o início dos sintomas, por outro, há vacina e tratamento profilático com imunoglobulinas (anticorpos) em caso de exposição ao vírus.

Em caso de mordida por mamífero, deve-se lavar bem a ferida com água e sabão e se encaminhar para uma unidade de saúde.

Se o animal for doméstico é importante obter a caderneta de vacinação do mesmo atestando sua imunização contra a raiva. Nestes animais o período de incubação é de no máximo 10 dias. Este é o período em que o animal deve ser observado. Se após 10 dias o ele se mantiver saudável, não há risco de se contrair raiva.

Se o animal for selvagem como um morcego, é importante capturá-lo para que ele possa ser analisado. Se não se puder capturar o animal, o tratamento deve ser feito partindo do princípio que este tenha raiva. O mesmo vale para cães e gatos de rua que consigam fugir.

Mordidas na cabeça e no pescoço são as mais graves por estarem próximas do cérebro. Neste caso o tempo de viagem do vírus até o encéfalo é bem mais curto do que por exemplo, mordidas nas pernas.

Fazer carinho ou receber lambidas de animais em locais de pele intacta não transmitem raiva. Porém, aquele velho hábito de oferecer feridas para cães lamberem, além de facilitar a infecção bacteriana, pode também transmitir raiva, um vez que o vírus se encontra na saliva do animal.

A profilaxia pós-exposição (após mordidas por animais suspeitos) deve ser iniciada o mais rápido possível. Existem vários esquemas que envolvem vacinas e imunoglobulinas. Dependendo da gravidade da lesão, o esquema pode incluir até 10 dias seguidos de vacinações diárias mais o administração de imunoglobulina.

Morcegos



Morcegos são animais comumente infectados pela raiva. Nos EUA nos últimos 15 anos, mais de 90% dos casos de raiva foram causados por mordidas de morcego.

O grande problema é que a mordida pode passar despercebida, principalmente enquanto a vítima dorme. Por isso, é indicado tratamento para todos aqueles que acordam e encontram um morcego em seu quarto, mesmo não havendo sinais de mordida ou arranhadura.

Como a raiva é muito letal, na dúvida, deve-se sempre assumir que a mordida aconteceu.

O mais importante é entender a gravidade da raiva. Não se deve nunca negligenciar uma mordida ou arranhadura por animais. Não se baseie apenas na aparência do animal para definir se este tem o não raiva. Uma vez mordido, deve-se encaminhar ao posto de saúde para receber as orientações.


Tradução: Amy Traduções

Alcoolismo resiste a gerações

JOÃO RODRIGUES



Técnico de aconselhamento de comportamentos aditivos.
Formação em Inglaterra (Farm Place e Broadway Lodge) e nos EUA (Hazelden Foundation).

Convidado especial do Universo Estilo


O alcoolismo pode se igualar a um conjunto de doenças (ex. doenças cancerígenas, diabetes) que são herdadas na família.

Ao contrário destas doenças que referi, infelizmente não é conhecido é pesquisado (prevenção, tratamento e recuperação) pelas entidades competentes e profissionais.

Há muitas gerações, que se perdem no tempo, que pertencemos a uma “cultura que bebe”, que reforça e promove o consumo de bebidas alcoólicas, em alguns casos, até o abuso do álcool é considerado normal, corajoso, destemido, engraçado e divertido.

Também não é novidade que o álcool é um ótimo “lubrificante” nas relações entre pessoas e é também associado a uma “fonte” de lazer e bem estar.

Se no inicio de um ato social nos sentimos desconfortáveis ou constrangidos, após ingerirmos uns “copos” , passados uns minutos, já nos sentimos aliviados, desinibidos e “confiantes.”

Por isso, muito cedo (em alguns casos durante a adolescência) aprendemos estes comportamentos que raramente desaprendemos.

Reconheço vários aspectos benéficos no consumo de bebidas alcoólicas na nossa sociedade. É obvio que o álcool consumido de forma consciente e saudável não representa perigo para ninguém.

Várias vezes refiro que o álcool não é o problema nº 1, mas as pessoas (aquelas que não estão informadas, aquelas que o consomem abusivamente e aquelas que o vendem abusivamente).

Não sou “fundamentalista”, mas um cidadão (e pai) e um profissional atento aos problemas relacionados entre as pessoas (sociedade) e o álcool. Todavia gostaria de me “debruçar” sobre os efeitos do alcoolismo na família, ao longo de gerações, e expor questões que, na minha opinião, continuam ignoradas e negligenciadas, o que é grave (CRISE negligenciada).

Não é nada que não se saiba, mas que raramente se investiga e discute até ao surgimento de notícias trágicas e comoventes – ex. casos extremos de violência doméstica associados ao alcoolismo e casos de negligência e/ou abuso (físico, sexual e emocional) de crianças associados ao alcoolismo.

No início do século XX, o alcoolismo era associado a indivíduos sem carácter, sem força de vontade ou marginais. Obviamente, este conceito (estigma) influenciou, e ainda influência apesar de cada vez menos, negativamente quer o tratamento dos alcoólicos, quer o apoio às famílias expostas ao trauma, incluindo as crianças.

Este fenômeno quase tem passado despercebido. É uma herança antiga, aceite com resignação e impotência, que é herdada do tempo dos nossos bisavôs e antes deles mesmo.

Mais recentemente, através de estudos, já se identificou um tipo de vulnerabilidade biológica (herança genética e hereditária) - predisposição familiar para o aparecimento sucessivo do alcoolismo ao longo de gerações, quer seja nos indivíduos que apresentam comportamentos de abuso ou alcoolismo, como também surge um padrão específico (síndrome) nos seus familiares, que não apresentam sinais de alcoolismo, mas que desenvolvem comportamentos disfuncionais repetitivos e destrutivos ao longo da sua vida.

Na maioria destas famílias, são os indivíduos do sexo feminino (mães ou esposas), incluindo obviamente as crianças, que são afectadas por estas situações traumáticas.

Nas crianças, apesar dos fatores associados ao “mau exemplo parental” e à imitação, é de salientar a dimensão do impacto e do trauma causados pela exposição prolongada a uma família disfuncional.

Isto levou a que se diagnosticasse perturbação relacionadas com stress traumático (hipervigilancia, isolamento, pensamentos obsessivos sobre a familia – reexperimentar o trauma que afecta tem repercussões na aprendizagem social.

O trauma associado ao abuso do álcool e alcoolismo pode perpetuar-se incólume e afectar o desenvolvimento e aprendizagem social destas crianças. Um dia elas serão adultos, com “cicatrizes”, se o processo destrutivo não for identificado e detido.

As Manchas na Pele

do Universo Estilo



Melanócitos

A pele tem células especiais chamadas melanócitos. A sua função é produzir uma substância escura que se difunde por toda a pele, a melanina. Esta substância tem ligação com a cor da pele e com seu nível de sensibilidade aos raios solares. Nas pessoas albinas (extremamente brancas), existe uma deficiência na produção de melanina. Por este mesmo motivo (deficiência de melanina), os albinos são muito sensíveis ao Sol (uma vez que não possuem a proteção natural conferida pela melanina). Já as pessoas negras têm maior produção de melanina e, conseqüentemente, tom de pele mais escuro e menos sensibilidade ao Sol.

Quando a distribuição da melanina torna-se irregular na pele, surgem as manchas, que são áreas mais escuras ou mais claras.

Manchas

Os médicos utilizam o termo mácula para referirem-se às manchas. Elas são quaisquer mudanças na cor normal de pele da pessoa. Estas alterações podem mais claras em relação ao tom de pele (hipocrômicas) ou então mais escuras (hipercrômicas). Estas mudanças para escurecimento ou clareamento podem ser causadas, respectivamente, pelo aumento ou diminuição da quantidade da melanina e melanócitos em determinada área da pele.

Algumas vezes, estas mudanças de cor podem aparecer de forma avermelhada. Nestes casos, são causadas pelo aumento do número de vasos debaixo da pele (hemangioma). São comuns em crianças, principalmente nos recém nascidos.

As manchas também podem ser artificiais. O melhor exemplo são as tatuagens.

Sarda



As sardas ou efélides são manchas pequenas que parecem um ponto. Por isso, são chamadas de manchas puntiformes pelos médicos. Nestes pontos, tem-se um aumento da quantidade de melanina.

Existe uma tendência familiar a desenvolver sardas. Elas surgem principalmente nas pessoas de pele clara e ruivas (fototipos I e II), nos locais da pele mais atingidos por queimaduras solares, como rosto, ombros e colo.

As sardas escurecem durante o verão e quase desaparecem no inverno, quando não há exposição ao Sol.

Não há risco de evolução das sardas para melanoma (câncer de pele). No entanto, como o surgimento das sardas é mais freqüente em pessoas que têm menos proteção natural contra os raios solares, é importante que estejam atentas ao surgimento de outras manchas suspeitas. Caso haja alguma dúvida, devem procurar um dermatologista.

As pessoas que têm sardas precisam proteger-se mais quando se expõem ao Sol, pois estão mais sujeitas a queimaduras. Um exagero pode provocar o envelhecimento precoce da pele.

Mancha Senil



São manchas que aparecem na pele das pessoas com idade mais avançada. São causadas pela exposição ao Sol (melanoses solares). Como os efeitos do Sol são cumulativos, estas manchas costumam aparecer após os 45 anos de idade. Por isso são relacionadas com a senilidade.

As manchas senis são acastanhadas, de tamanhos diversos, mas sempre maiores que as sardas. Seus limites são precisos e aparecem em maior quantidade nas áreas expostas ao Sol, como rosto, antebraços e dorso das mãos.

Praticamente não há chances de transformação para o melanoma. Geralmente são tratadas por questões estéticas.

Mancha de Gravidez



Existem alguns tipos de manchas grandes acastanhadas na face, que têm o Sol como fator desencadeante. São chamadas pelos médicos de melasmas. Surgem principalmente nas regiões malares (maçãs do rosto), na testa, nariz, lábio superior e têmporas. Aparecem principalmente nas mulheres, mas também podem acometer os homens. Alguns fatores que influenciam seu surgimento: uso de anticoncepcionais, tendências genéticas e características raciais.

As manchas de gravidez são melasmas. As alterações hormonais provocadas neste período, associadas à exposição solar, levam ao seu surgimento.

Manchas Brancas



Muitas hipocromias (manchas brancas) representam doenças de pele, como Vitiligo, Hanseníase, Pitiríase versicolor, Sífilis...Algumas delas até se beneficiam de um pouco de Sol. Outras precisam de tratamento com antibióticos específicos e acompanhamento através de exames de laboratório, pois podem trazer conseqüências graves para a sua saúde.

Conclusão: manchas brancas significam que você precisa consultar um dermatologista!

Também existem manchas claras que surgem devido à esposição solar. São elas:

- Leucodermia pontuada (ou punctata)

São manchas claras e pontuais, localizadas principalmente nas pernas e braços. Costumam surgir em pessoas que tiveram exposição solar intensa e prolongada durante a vida. Aparecem em decorrência da menor atividade do melanócito, devido a seu envelhecimento.

- Pitiríase alba ou eczemátide

São manchas hipocrômicas, arredondadas, maiores que 1-2cm, de bordas irregulares, que se distribuem na face, tórax, dorso e braços. Em geral, são um pouco mais ásperas que o restante da pele.

Neste caso, o melanócito também fica menos ativo, mas não porque envelhece, mas porque fica “preguiçoso”... por isso pode se recuperar com banhos adequados e uso de hidratantes.

Não tem qualquer relação com o “pano branco” ou pitiríase versicolor, que é causada por um fungo.

Pinta ou Sinal



“Pinta” ou “sinal” é sinônimo de nevos ou nevus pigmentados. Nevos são um aumento no número de células na pele, que podem ser pigmentadas ou não. Aparecem desde o nascimento (congênitos) ou durante a vida (adquiridos). Na maioria das vezes são benignos, pois não têm características de câncer.

No entanto, algumas pintas e manchas (lentigos) são formadas por um acúmulo de células que, em alguma época da vida, podem sofrer transformação cancerígena. O câncer no qual elas podem se transformar é o melanoma.

A grande maioria das pintas aumenta de volume durante a vida. Isso não significa que elas irão transformar-se em melanoma. É importante fazer um exame regular destas pintas. Uma transformação maligna é indicada por alteração na cor, aumento do diâmetro ou irregularidade das bordas.

Dois tipos de nevos merecem atenção especial, pelo seu maior risco de evolução para câncer de pele. São eles:

- Nevos Melanocíticos Congênitos Gigantes



São nevos pigmentados (melanocíticos), que nascem com o indivíduo (congênitos) e que têm um tamanho maior que 20cm. Esses nevos podem ou não apresentar pêlos. Há de 5 a 10% de risco de desenvolvimento de melanoma, probabilidade bem maior que a do nevo melanocítico congênito pequeno.

- Nevos Atípicos



Os nevos atípicos são geralmente maiores que os nevos comuns (6mm), podem ter bordas irregulares, limites imprecisos, várias tonalidades de marrom, castanho e vermelho. Localizam-se, freqüentemente, na porção superior do tronco, nos braços e coxas. Seu potencial de transformação para o melanoma pode ser de até 10-15%.

Substâncias Fotossensibilizantes



Perfumes, refrigerantes e frutas como o limão, a laranja, a tangerina e o figo contêm substâncias fotossensibilizantes, ou seja, tornam-se reativas ao entrar em contato com o Sol.

Estas substâncias provocam uma “alergia” ou até “queimadura” na pele, que fica com manchas avermelhadas, acastanhadas e até mesmo com bolhas, acompanhadas ou não de coceira e ardência no local.

Como depende da exposição da pele ao sol e ao contato com as substâncias fotossensibilizantes, as áreas mais comumente afetadas são o dorso das mãos, colo e os lábios. Podem ter formato bizarro ou pontilhado, causado por respingos de limão espremido. Portanto, evite colocar perfumes ou beber limonadas, sucos de frutas, caipirinhas e se expor ao Sol.

Cuidados no uso de medicamentos

Existem remédios despigmentantes, muitas vezes usados sem orientação médica para efeitos estéticos. Cuidado: você pode estar ocultando características de doenças mais graves. Consulte um dermatologista, e não use nenhum medicamento sem indicação de um especialista.

As manchas de Sol podem ser tratadas, mas sempre sob orientação do dermatologista. Tratamento significa melhorar, nem sempre eliminar definitivamente. Dependendo do caso, são indicadas substâncias despigmentantes e /ou ácidos, peelings superficiais ou até mesmo laser ou luz intensa pulsada.

Mas lembre-se: o melhor a fazer é sempre prevenir!! Se você não tem uma mancha solar, use protetor solar sempre. Se você já tem, evite novas... insista no protetor!!

Serviço:
Disciplina de Telemedicina FMUSP