DR. RONALDO GOMES DE ALMEIDA
colaboração para o Universo Estilo
Em princípio, sempre que existir sintomatologia diurna evidente, deve-se considerar a instauração do tratamento. Independente disso, a terapêutica deverá ser iniciada quando se objetivar um IAH superior a 20 dado que, apesar de poucas, existem algumas evidências que demonstram que a sobre vida destes pacientes diminui a partir desta cirfa, basicamente pelo aparecimento de complicações cardiovasculares.
Medidas Gerais
As recomendações tidas como medidas gerais incluem a instituição de dieta hipocalórica nos casos de obesidades, abandono de ingestão de bebidas alcoólicas, de sedativos, em especial antes de dormir, manter uma boa higiene do sono, assim como tratar as doenças de base que se associam com SAOS (hipotireoidismo, acromegalia). A terapêutica medicamentosa tem um modesto papel na abordagem da apnéia obstrutiva. A utilização dos anti-depressivos tricíclios podem ter um efeito inibidor do sono REM, dificultando a identificação de apnéias que ocorram predominantemente nesta fase.
Na presença de anomalias anatômicas específicas tais como, hipertrofia de amídalas e adenóides, micrognatia, etc, estará indicada a cirurgia dirigida a corrigir estes defeitos.
CPAP -BIPAP
O tratamento atual se divide em 3 modalidades, tendo como base a frequência das apnéias (IAH), a presença ou não das anomalias anatômicas referidas, a fragmentação do sono, obesidade e idade entre outras. O tratamento mais indicado numa grande parte dos pacientes é a prótese ventilatória-CPAP ou BIPAP, que consiste na aplicação de uma pressão positiva contínua (mediante um compressor de ar e máscara nasal) que mantém permeável a via aérea superior, impedindo seu colapso principalmente na fase inspiratória. O nível ideal de pressão de CPAP entre 6-12 cm H2O costuma ser suficiente para a maioria dos pacientes. em casos em que se necessita pressões muito elevadas estaria indicada a utilização do BIPAP.
Aparelho oral
Uma alternativa para o tratamento do ronco e da Apnéia Obstrutiva de leve e moderada intensidade. O ronco que afeta uma grande parcela de indivíduos em nossa sociedade criando problemas sociais e incômodo a outras pessoas, pode ser prenúncio de um sério problema médico. Nem todo roncador tem problema de apnéia, porém, quase todo indivíduo que tem apnéia é roncador. Conseqüentemente, o roncador pode estar escondendo uma importante apnéia.
O tratamento com aparelho oral é feito por um dentista especialista, habilitado à manusear aparelhos orais para tratamento do ronco ou da Apnéia Obstrutiva. Após o exame do paciente avaliando a oclusão dentária, ATM (Articulação Temporo-Mandibular), hábito intra-oral, dentes, tecido periodontal etc, o dentista solicita radiografias panorâmicas e cefalométricas em três posições e modelos, definindo assim, qual o tipo de aparelho oral a ser indicado: reposicionador mandibular, retentor lingual ou outras modalidades de aparelho.
O aparelho oral é confortável feito de uma resina termo elástica com um expansor metálico que permite o movimento lateral, vertical e reposicionamento protusivo da mandíbula, progressivamente até a eliminação do ronco ou da Apnéia Obstrutiva.
O paciente dormirá todas as noites com o aparelho, ficando sob assistência do dentista.
O aparelho oral reposicionador mandibular ou retentor lingual vem sendo usado no Canadá e nos Estados Unidos, desde 1987, para o tratamento do ronco ou Apnéia Obstrutiva leve ou moderada. Para o roncador o aparelho tem uma eficácia de até 95% e para o apnéico de leve a moderada intensidade de até 80%. Porém, o aparelho reposicionador mandibular ou retentor lingual só deve ser colocado por profissional treinado, capacitado e por indicação médica após a polissonografia e o diagnóstico da referida doença.
A indicação cirúrgica representa a terceira modalidade de tratamento. A traqueostomia foi inicalmente utilizada, tendo sido abandonada por suas complicações, efeitos colaterais e surgimento de outras técnicas sirúrgicas. A uvopalatofaringoplastia é geralmente utilizadas em pacientes com obstrução a nível da orofaringe, podendo ser realizada por cirurgia convencional, a raio lazer ou, mais recentemente, por ondas de rádio freqüência que é uma forma de energia térmica de alta voltagem. Outras modalidades de cirurgia são também indicadas em menor freqüência tais como: cirurgia maxilofacial com miotonia e suspensão do hióide na obstrução a nível da base da língua osteotomia mandibular com avanço do genioglosso na obstrução a nível retroglossal; glossectomia na vigência de macroglossia; osteoeomia mandibular e maxilar associada a tratamento ortodôndico entre outras.
Em alguns casos o tratamento deverá ser modificado na dificuldade da adaptação ou aceitação pelo paciente ou distintas modalidades terapêuticas poderão ser conjugadas ou associadas.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Homem Elegante
do Universo Estilo
A Moda masculina de inverno recebe inumeras transformações, e mudanças, São novas cores, novos estilos, e Estilos cada vez mais fashion e mais na atualidade.
"As mudanças de uma estação para outra são sutis, porém o que impulsiona a moda masculina são as criações voltadas para o público jovem. Com isso, o público mais velho acaba recebendo um pouco dessa informação também", afirma Reginaldo Silva, desing de moda.
Cada moda tem seu estilo: Rock (casacos de couro), Grunge (cano alto e a estampa xadrez, em tecidos semelhantes à flanela), A moda masculina segue baseada em estilos musicais.
A Moda masculina de inverno recebe inumeras transformações, e mudanças, São novas cores, novos estilos, e Estilos cada vez mais fashion e mais na atualidade.
"As mudanças de uma estação para outra são sutis, porém o que impulsiona a moda masculina são as criações voltadas para o público jovem. Com isso, o público mais velho acaba recebendo um pouco dessa informação também", afirma Reginaldo Silva, desing de moda.
Cada moda tem seu estilo: Rock (casacos de couro), Grunge (cano alto e a estampa xadrez, em tecidos semelhantes à flanela), A moda masculina segue baseada em estilos musicais.
Marcadores:
Moda e Beleza,
Ultimas Noticias
Apnéia do Sono
do Universo Estilo
A apnéia do sono é uma desordem comum que pode ser muito séria. Durante apnéia do sono a respiração pára ou fica muito fraca quando a pessoa dorme. Cada pausa na respiração dura geralmente entre 10 a 20 segundos, ou mais. Essas pausas podem ocorrer de 20 a 30 vezes ou mais a cada hora.
O tipo mais comum de apnéia do sono é a obstrutiva. Durante o sono, ar suficiente não consegue ir para os pulmões através da boca e nariz, mesmo que a pessoa tente respirar. Quando isso acontece, a quantidade de oxigênio no sangue pode cair. A respiração normal então começa novamente com o ronco alto.
Quando o sono durante a noite é perturbado, a pessoa pode ficar bastante sonolenta durante o dia. Com apnéia do sono, a pessoa não tem um sono tranqüilo porque:
- Os rápidos episódios de apnéia ocorrem muitas vezes.
- A pessoa pode ter rápidas quedas de níveis de oxigênio no corpo.
- A pessoa vai do sono profundo para o superficial várias vezes durante a noite, resultando em queda na qualidade do sono.
Pessoas com apnéia do sono freqüentemente têm ronco alto. Porém, nem todas as pessoas que roncam têm apnéia.
Apnéia do sono sem tratamento pode elevar as chances de ter pressão alta, diabetes, acidentes no trânsito e trabalho e até ataque cardíaco e derrame.
A SAOS é causada pelo fechamento anormal da via aérea, durante o sono. Os músculos que fazem parte da garganta auxiliam na fala e na alimentação, porém exercem também um papel fundamental na respiração, pois mantêm as vias aéreas superiores abertas e permitem a passagem do ar.
Se durante o sono esses músculos relaxam-se de maneira inadequada, ou se a garganta é muito estreita, o fluxo de ar é parcialmente obstruído. Esse fenômeno resulta no famoso ronco, e também em uma redução do fluxo de ar para os pulmões. Quando esse fechamento da via aérea é completo, ocorre a parada de todo o fluxo de ar, originando a apnéia obstrutiva.
Essas paradas na respiração fazem com que ocorram alterações na quantidade de oxigênio no sangue e com que a pessoa faça um esforço maior para respirar. O cérebro detecta esses problemas, e faz com que a pessoa acorde, o que leva à contração dos músculos da garganta, levando à sua abertura e permitindo o fluxo do ar. A pessoa volta a dormir rapidamente, e nem percebe que acordou. Ao dormir novamente, ocorre o mesmo processo de novo, e esse ciclo pode repetir-se por dezenas de vezes durante a noite. Todos esses fatores fazem com que a pessoa tenha um sono de má qualidade.
Nos indivíduos obesos, o peso da gordura do pescoço associa-se ao relaxamento da musculatura, favorecendo a ocorrência dos episódios de apnéia obstrutiva. Além disso, algumas drogas podem tornar esses episódios mais freqüentes e de maior duração: álcool; calmantes; anestésicos; narcóticos (morfina, codeína).
Sintomas:
Acordar com sensação de sufocamento, ofegante;
Acordar com dor no peito ou desconforto;
Acordar pela manhã com a boca seca ou dor de garganta;
Acordar confuso;
Dor de cabeça ao acordar;
Alterações da personalidade;
Dificuldade de concentração;
Problemas de memória;
Impotência sexual;
Acordar frequentemente durante a noite para urinar;
Suar muito durante a noite;
Irritabilidade.
Diagnóstico
O estudo poligráfico do sono noturno é o melhor teste para o diagnóstico da apneia do sono. Através dele regista durante uma noite inteira, uma série de funções durante o sono, tais como a actividade elétrica do cérebro, os movimentos dos olhos, a atividade muscular, o eletrocardiograma, o esforço dos músculos respiratórios, a respiração nasal e bucal, o nível de oxigénio no sangue. Os estudos poligráficos do sono são habitualmente realizados em centros especializados aonde o doente se desloca para dormir; a sua realização implica uma diferenciação técnica importante. Atualmente é possível fazer certos estudos simplificados em casa do doente com aparelhos portáteis. Em rigor, estes exames não podem ser considerados estudos do sono, e dão uma informação limitada.
A apnéia do sono é uma desordem comum que pode ser muito séria. Durante apnéia do sono a respiração pára ou fica muito fraca quando a pessoa dorme. Cada pausa na respiração dura geralmente entre 10 a 20 segundos, ou mais. Essas pausas podem ocorrer de 20 a 30 vezes ou mais a cada hora.
O tipo mais comum de apnéia do sono é a obstrutiva. Durante o sono, ar suficiente não consegue ir para os pulmões através da boca e nariz, mesmo que a pessoa tente respirar. Quando isso acontece, a quantidade de oxigênio no sangue pode cair. A respiração normal então começa novamente com o ronco alto.
Quando o sono durante a noite é perturbado, a pessoa pode ficar bastante sonolenta durante o dia. Com apnéia do sono, a pessoa não tem um sono tranqüilo porque:
- Os rápidos episódios de apnéia ocorrem muitas vezes.
- A pessoa pode ter rápidas quedas de níveis de oxigênio no corpo.
- A pessoa vai do sono profundo para o superficial várias vezes durante a noite, resultando em queda na qualidade do sono.
Pessoas com apnéia do sono freqüentemente têm ronco alto. Porém, nem todas as pessoas que roncam têm apnéia.
Apnéia do sono sem tratamento pode elevar as chances de ter pressão alta, diabetes, acidentes no trânsito e trabalho e até ataque cardíaco e derrame.
A SAOS é causada pelo fechamento anormal da via aérea, durante o sono. Os músculos que fazem parte da garganta auxiliam na fala e na alimentação, porém exercem também um papel fundamental na respiração, pois mantêm as vias aéreas superiores abertas e permitem a passagem do ar.
Se durante o sono esses músculos relaxam-se de maneira inadequada, ou se a garganta é muito estreita, o fluxo de ar é parcialmente obstruído. Esse fenômeno resulta no famoso ronco, e também em uma redução do fluxo de ar para os pulmões. Quando esse fechamento da via aérea é completo, ocorre a parada de todo o fluxo de ar, originando a apnéia obstrutiva.
Essas paradas na respiração fazem com que ocorram alterações na quantidade de oxigênio no sangue e com que a pessoa faça um esforço maior para respirar. O cérebro detecta esses problemas, e faz com que a pessoa acorde, o que leva à contração dos músculos da garganta, levando à sua abertura e permitindo o fluxo do ar. A pessoa volta a dormir rapidamente, e nem percebe que acordou. Ao dormir novamente, ocorre o mesmo processo de novo, e esse ciclo pode repetir-se por dezenas de vezes durante a noite. Todos esses fatores fazem com que a pessoa tenha um sono de má qualidade.
Nos indivíduos obesos, o peso da gordura do pescoço associa-se ao relaxamento da musculatura, favorecendo a ocorrência dos episódios de apnéia obstrutiva. Além disso, algumas drogas podem tornar esses episódios mais freqüentes e de maior duração: álcool; calmantes; anestésicos; narcóticos (morfina, codeína).
Sintomas:
Acordar com sensação de sufocamento, ofegante;
Acordar com dor no peito ou desconforto;
Acordar pela manhã com a boca seca ou dor de garganta;
Acordar confuso;
Dor de cabeça ao acordar;
Alterações da personalidade;
Dificuldade de concentração;
Problemas de memória;
Impotência sexual;
Acordar frequentemente durante a noite para urinar;
Suar muito durante a noite;
Irritabilidade.
Diagnóstico
O estudo poligráfico do sono noturno é o melhor teste para o diagnóstico da apneia do sono. Através dele regista durante uma noite inteira, uma série de funções durante o sono, tais como a actividade elétrica do cérebro, os movimentos dos olhos, a atividade muscular, o eletrocardiograma, o esforço dos músculos respiratórios, a respiração nasal e bucal, o nível de oxigénio no sangue. Os estudos poligráficos do sono são habitualmente realizados em centros especializados aonde o doente se desloca para dormir; a sua realização implica uma diferenciação técnica importante. Atualmente é possível fazer certos estudos simplificados em casa do doente com aparelhos portáteis. Em rigor, estes exames não podem ser considerados estudos do sono, e dão uma informação limitada.
Marcadores:
Ultimas Noticias,
Vivendo Melhor
Assinar:
Postagens (Atom)