do Universo Estilo
No passado recente, os mercados de cirurgia e produtos anti-envelhecimento registavam uma taxa de crescimento anual na casa dos dois dígitos. Contudo, a ênfase em produtos e intervenções eclipsou muitas vezes uma abordagem mais equilibrada ao envelhecimento e aparência que inclui objectivos a longo-prazo, tais como proteger a pele e manter-se saudável.
Porém, a recessão pode ser o impulso de que os consumidores precisavam para alterar a sua maneira de pensar. Os mercados para os cuidados de pele anti-envelhecimento e medicina cosmética estão ambos em contração.
Se prevê que o primeiro, uma indústria de 1,6 mil milhões de dólares, sofra uma redução de 0,7% em 2009, segundo a empresa de estudos de mercado Mintel. O segundo, o mercado de cirurgia cosmética, avaliado em 10 mil milhões de dólares, registou um declínio de 9% em 2008, de acordo com a Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos.
"As pessoas estão começando a ter mais cuidado na forma como gastam o seu dinheiro," refere a Dra. Leslie Baumann, professora de dermatologia e directora do Centro Cosmético da Universidade de Miami. "Querem coisas que funcionem realmente."
Comprar produtos mais baratos
Kat Fay, uma analista sénior do mercado de produtos de beleza da Mintel, também constata uma alteração nos padrões de consumo. Em termos de cuidados da pele, os consumidores estão a substituir os produtos caros à venda nos grandes armazéns por artigos mais acessíveis à venda nas farmácias.
Fay antevê que alguns consumidores mantenham esta táctica mesmo depois do país sair da recessão. "Dado que estas são compras emocionais, tudo se resume ao que as pessoas sentem acerca do produto assim que o aplicam na sua pele," explica Fay. "Se sentem o mesmo, provavelmente não vão voltar a comprar a versão de 200 dólares imediatamente."
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