Segundo o professor Pedro Monteiro, diretor da Unidade de Inovação e Desenvolvimento dos HUC, até aos 65 anos o AVC é cerca de duas vezes mais frequente nos homens do que nas mulheres; após esta idade, a situação inverte-se e passa a ser mais frequente em doentes do sexo feminino.
Isto se deve, em parte, à maior esperança de vida das mulheres, e também ao fato de, apartir dessa idade, terem maior incidência de hipertensão arterial, diabetes, excesso de peso e arritmias cardíacas, como a fibrilhação auricular.
Nesse sentido, apurou-se que 10% das mulheres com mais de 70 anos têm fibrilhação auricular, tendo, por isso, um maior risco de AVC (cerca de 6% ao ano, o que significa que o risco de AVC é tanto maior quanto mais antiga for a arritmia da doente).
Em sinal de alerta é importante referir alguns cuidados base para se evitar o acidente vascular cerebral: reduzir o consumo de sal e de gorduras, praticar exercício físico regular (por ex: uma caminhada de 30-45 min/dia), não fumar, medir regularmente a sua tensão arterial e o seu açúcar no sangue.
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